sábado, 18 de janeiro de 2014

"Éramos agredidas", relembra Maria Padilha sobre cenas de topless em "Água Viva"

Em episódio do "Reviva", do canal Viva, que vai ao ar na segunda-feira (20), às 22h45, as atrizes Maria Padilha e Maria Zilda comentam como o topless era encarado 30 anos atrás.
No ar novamente no mesmo canal, a novela estreou originalmente na década de 1980, em um momento que o país passava por uma transição política, econômica e social.
Em sua então estreia na televisão, Maria Padilha conta que nas gravações em Ipanema, no Rio, as atrizes foram agredidas.
"Levávamos lata de cerveja, jogavam copo cheio de areia. O brasileiro é muito doido com isso, né? Até hoje o peito de fora é esquisito", diz.
Para a atriz, Gilberto abordou o assunto no tempo certo: "Ele queria colocar uma coisa que estava acontecendo no mundo. Anos 80, abertura política, corpo em evidência, (Fernando) Gabeira com a sunguinha. E virou um acontecimento! O Gilberto é danado, ele sabe como fazer as coisas renderem", brinca.
Mesmo sem uma aceitação por parte da sociedade brasileira, Maria Zilda acha que as pessoas encaram o ato com mais naturalidade atualmente.
"Naquele tempo era considerado uma imoralidade, era uma coisa que chocava. Hoje, penso que, embora a gente não tenha tornado o topless uma coisa natural, não seria tão agressiva, considerada tão imoral."
O programa também entrevistou Veronika Silva, empresária que quase foi agredida na praia de Ipanema em 1981 por ter aderido ao topless e retrata o "Toplessaço", movimento convocado pelas redes sociais e realizado dia 21 de dezembro, na mesma praia, no Rio.

Divulgação/Viva
Maria Padilha e Maria Zilda relembram as gravações de topless na novela "Água Viva"

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